domingo, 19 de setembro de 2010

Post gigante!

Êee, primeiro post! antes de tudo, vou dizer umas coisinhas..


O mais importante de tudo: o primeiro mané que reclamar da PV do blog vai levar um peteleco na orelha quando eu voltar! Assim que eu descobrir como faz pra melhorar eu melhoro, prometo. Assim que a minha vida se estabilizar aqui.


segundo: mil perdões por não colocar fotos ainda. Na verdade com toda a loucura de fazer documentos e conseguir uma casa, eu não tirei muitas fotos, prometo também que depois eu coloco um montão de foto, contando histórias divertidas.


terceiro: eu estou fazendo esse post porque muita gente está reclamando que eu ainda não ativei o blog. Na verdade, eu vou dar um ctrl+c e ctrl+v meio nojento (schifosa, da novela, é igual ao nosso nojenta. Sim, eu perguntei!) do meu diário, então o primeiro mané que reclamar que o blog está sem piadinhas suuper engraçadas vai levar um peteleco!


quarto: comentem né! Certeza que tem muitas coisas mau explicadas, aí vão perguntando que eu vou respondendo! É dificil explicar um montão de coisa sem ficar chatinha.. enfim


Acho que é só isso, curtam as histórias até agora, depois eu conto mais. Tudo o que o Marcon disser sobre qualquer coisa nesse blog, é mentira.



15.09.2010 – O INÍCIO
 Depois de muito desejar, finalmente estou na sala de espera para embarcar para Roma. Não achei que conseguiria – por não passar na seleção, pela grana, por medo – mas agora que tudo deu certo eu sinto que hoje é o primeiro dia de um ano que pode ser sensacional.
O fato de não fazer a menor idéia do que acontecerá amanhã não me assusta, me exita. O medinho é natural e bom, vai me ajudar a ficar mais esperta, e não vai me impedir de aproveitar nada.
As despedidas foram muito melhores do que eu imaginava, eu senti o carinho e a alegria de todos, como se cada um me desse um pouquinho de si para eu me sentir em casa quando estiver longe de todos. A despedida do handebol, depois de perder a final do interfau, foi especialmente difícil. Queria ficar lá com todas até a tristeza passar, queria que nenhuma menina se formasse, queria ficar com a Isa até o joelho dela ficar bom.
Achei que eu ia ser a maior chorona, mas nem passou pela minha cabeça chorar depois que eu percebi que eu só tinha o que comemorar com os meus amigos. Até a Maricy foi linda e não chorou, nem o Gon, apesar dos olhos molhados e do nó na garganta.
Decolei comendo o chocolate que o Ivan me deu, para me lembrar de como ele é especial para mim. Está um dia lindo lá fora, meu lugar no avião é demais e não tem ninguém do meu lado, vou viajar esparramada. A viagem vai demorar 1h a mais porque estamos contra o vento. Entendi tudo o que o piloto falou em italiano, mas o inglês dele era terrível.


16.09.2010 – IL PRIMO GIORNO

Pousei em Roma! Felicidade! Saí do avião, paguei 1 euro pelo carrinho, peguei as minhas malas. Na primeira rampa a minha mala caiu e saiu rolando... o primeiro mico em solo europeu, eu correndo atrás da mala rolando e tal! Mas um senhor foi bonzinho comigo e me salvou. Saí pelo terminal T3 e peguei um ônibus para o Termini, e paguei 8 euros. O moço que me atendeu foi bem simpático, falou comigo em inglês ( ai, medinho da hora de falar em italiano), e  me explicou umas estações de metrô, mas mesmo assim eu preferi pegar o ônibus porque eu estava com 2 malas pesadíssimas e não tinha a menor chance de pegar metrô com elas.
Durante a minha viagem, a minha cabeça estava a mil. Queria olhar tudo, entender tudo, e passei o tempo todo como uma criança de 5 anos com o nariz grudado no vidro. Vi um monte de coisa diferente: os homens se abraçando e se beijando cheios de carinho e amor pra dar; a PV ridícula que os italianos são capazes de fazer, modificando as fontes das  letras nos letreiros para simular pessoas felizes; a incapacidade do motorista do ônibus de se manter dentro da sua faixa; o fato de na Itália ter o mesmo trânsito do Brasil, só que em um congestionamento de smarts.
Mas o que mais me chamou a atenção, a viagem inteirinha, foram as placas de sinalização da estrada. Aposto que o Vicente Gil ia ter um chilique nesse lugar. As vezes as placas eram azuis, as vezes marrons, as vezes brancas. As vezes eram em uma dessas cores, e cada palavra estava dentro de um retângulo de uma das outras cores. As vezes as setas eram desenhadas de um jeito, as vezes de outro. Uma verdadeira salada de fruta muito doidona. Eu acho que a sinalização de vias, principalmente de estrada, deve ser limpa e for dummies, não tá certo perder mais de 5 seg olhando pra placa. Eu olhava pelo menos 15 seg pra entender o que tava acontecendo. Ponto para as estradas brasileiras.
Cheguei no Termini, aonde tinha combinado de me encontrar com o Marcon. Como boa frangote, não consegui andar mais do que 50 metros com as duas malas, aí quando a sombra chegou eu morri e pedi socorro para o Marcon, que veio me ajudar. Enquanto ele não chegava, fiquei feliz de ajudar 2 americanos que não sabiam que FLORENCE = FIRENZE   e estavam comprando uma passagem pra MILANO achando que iam para o lugar certo. Aí eu não deixei eles comprarem a passagem e falei pra eles irem para o lugar certo! Foi super legal!
Chegamos no albergue, que é bem tranqüilo. Eu estava bem cansada da viagem, e estava pensando em almoçar e durmir depois da maratona de trazer as malas. Poréeem, quando estávamos saindo para comer, o moço da recepção chegou dizendo que a Magali me esperava na recepção. E foi dada  a largada ao show de maluquices do intercâmbio! A moça chegou, nem se importou que eu tava cansada e com fome e sem durmir e perdidassa, e já veio me empurrando uma casa pra morar. Ok, eu estou aqui para procurar casa essa semana, não custava nada ver:

“- Ah Magali, obrigada pela ajuda! A casa fica perto daqui?
- Claro, é pertinho! É só pegar um metrô e um ônibus!”
(???)

Era longe pra cacildes, tipo muito longe mesmo! Aí no fim eu e o Marcon fomos nos divertido, tirando dúvidas e conversando. Mas de tão longe que era, chegamos tarde em casa e só queríamos durmir. Mas não, tomamos banho e fomos encontrar a Leti. Andamos tranquilamente por Roma a noite ( só um adendo: acho que, até agora, o que mais me fez feliz nessa cidade foi o prazer de andar em uma noite agradável sem nenhuma preocupação com tempo, segurança, com outras pessoas, só curtindo o cenário e o clima), encontramos a Leti e depois fomos até o coliseu. Detalhe para a minha empolgação:

“- Marcon! Marcon! Vamos tirar foto do coliseu à noite? Vamos! Vamos! Vai ser muito legal, êee!!”

Para compensar a minha pentelhação, nós ( Leti, Renata e eu) também realizamos um desejo do Marconzis: comer nhoque! Fomos em uma rua pertinho do coliseu, aonde tinha a maior concentração de gays malucões de Roma, e comemos um nhoque delicioso e fomos felizes! Cheguei tarde no albergue, sem ter durmido nada ainda, mas super feliz. Capotei.

Obs.: Pérolas do dia:

“ah Magali, mas a casa não está no centro de Roma, é longe!
- É que é no centro, mas não é no centro! “ (???)


“- Putz marconzis, mas essa casa não dá! Como vai ser quando a gente chegar mó bêbado da balada e eu entrar no quarto com uma menina de 13 anos e você deitar no meio do sofá da sala?
- Era exatamente isso que eu tava pensando!” ( o Marcon só pensa em ficar bêbado aqui!)



 16.09.2010 -  IL SECONDO GIORNO

Acordamos ao 12h00 porque simplismente era impossível conseguir acordar antes, depois de ter virado uma noite no avião, ter andado que nem um camelo até o fim do mundo para ver uma casa terrível, e ainda ter passeado pelo coliseu à noite. Mas à tarde o Marconzis e eu fomos até um posto tipo poupatempo para tirar o códice fiscale do Marcon ( bobão, não tirou no Brasil e miou todo o esquema aqui em Roma). Sentimos na pele o que é uma cesta, o posto só abriu as 14h15, e o xerox então, só as 15h00. Deu tempo pra sentar em um restaurante, comer orecchiete e tomar coca cola, conversar sobre a vida e quase durmir! Mas foi divertido e eficiente, acho que a primeira tarefa do nosso dia sempre dá certo. Da segunda em diante nem tanto assim!
De novo passeamos a pé tirando fotos do entorno e curtindo o cenário, mas dessa vez com um sol terrível na cabeça. Encontramos a Leti no Termini e fomos fazer a nossa carteirinha Mensa  ( o bandejão daqui, que custa 2.03 euro) e a carteirinha Erasmus, que serve para tudo. Claro, deu tudo errado! Aqui as coisas não funcionam todos os dias, e nos dias que funcionam, não é o dia todo. É  a maior salada de fruta, nada é sincronizado com nada, e quem se ferra somos nós, pobres intercambistas, que parecemos barata tonta indo aos lugares e encontrando eles fechados. Nada de carteirinhas, muito de tempo perdido.
Voltamos para o albergue meio frustados, até porque só tínhamos conseguido muitos anúncios de casa e nada concreto, mas a balada erasmus a noite poderia mudar tudo! O Marcon até passou um perfume para conquistar alguma gatinha e conseguir um lugar pra gente morar ( claro, ele não conquistou nem uma velha cega..). Não conseguimos nada de casa, mas de quebra descolamos uma noite muuuito agradável perto dos brasileiros ecanos, e dos erasmus mais descolados.
Voltei a pé com o marcon da Piazza Venezia até o albergue, e acho que foi o momento mais gostoso do dia, a gente andou de madrugada na cidade vazia, com um tempo ótimo e uma conversa tranqüila.

OBSERVAÇÕES PERTINENTES:
Poxa, porque diabos o bandejão custa 2.03 euro? Ah, só pra não dar certinho na hora de carregar o cartão! Puta falta de sacanagem...



17.09.2010 – O DIA DO “TUDO ERRADO”, OU DO "MANHÊEEE, ME SALVA!"

Se teve um dia que eu perdi a chance de não sair da cama, foi esse. Acordamos cedo, encontramos a Leti no Termini as 9 da manhã para ir para a La Sapienza fazer a carteirinha Mensa. Até aí tudo bem, andamos até a sapienza e foi um sucesso fazer a carteirinha. Como a faculdade de economia estava fechada para fazer a carteirinha erasmus, decidimos ir para a Valle Giulia, conhecer a faculdade de arquitetura, e dizer para eles que nós estamos aqui, e que existimos.
Pegamos o metrô e na saída fomos parados por um policial. Ele queria conferir o nosso ticket. Eu explico: estávamos usando o ticket para estudantes, que custa 18 euros e vale ilimitado por 1 mês nos ônibus e metrô de Roma. Certo, somos estudantes de Roma e temos direito a este passe. ERRADO! Nos ferramos e tivemos que pagar uma multa idiota porque o policial não aceitou que éramos estudantes.
Mostramos para ele a carta da La Sapienza dizendo que vamos ficar 1 ano aqui como estudantes e tal, mas ele disse assim “se nessa carta não está escrito erasmus ( que é um programa europeu de intercâmbio..), vocês não são estudantes, estão contra a lei por usar o ticket errado, e se ferraram!”. Apesar da gente explicar que tínhamos chegado em Roma a 3 dias e que estávamos indo na faculdade ver todos os documentos, ele nem ligou, falou que a gente devia ter visto isso antes, que a La Sapienza devia ter explicado melhor como as coisas funcionam ( bom, isso deviam mesmo, nós não recebemos nenhum email deles..), blábláblá, se ferraram, engulam a multa.
Aí a gente tinha a opção de recorrer à multa, mas se perdêssemos pagaríamos 100 euros. Se a gente aceitasse a multa na hora e pagássemos logo, seria 50 euros. Se o policial idiota não foi capaz de entender que nós somos estudantes, certeza que em uma instância maior eles tbm não iam aceitar que a gente tava usando o ticket de estudante antes de ter a carteirinha, mesmo sendo estudante. Logo, a gente pagou 50 euros e saímos do metrô chorando...(mentira!)
O que deu mais raiva foi que o policial fez um papelzinho idiota da multa, pegou os nossos 50 euros e colocou no bolso! Certeza que ele gastou esse dinheiro tomando pinga no bar no fim do expediente e ainda deu risada por estar gastando o nosso dinheiro! Filho da mãe!
Tudo bem, aí começou uma grande pressão psicológica para superarmos logo e não deixar isso atrapalhar o nosso dia. Claro que não funcionou, principalmente quando chegamos na faculdade, descobrimos que estávamos no lugar errado ( a secretaria internacional era em outro lugar). Para não perder a viagem, resolvemos fazer a simples pergunta: “quando as aulas começam?”  e tivemos a sensacional resposta “Não sei! Ninguém sabe! Mas assim que tivermos a data, colocaremos no site!”. MEEEEEU! Como assim os caras não sabem quando as aulas começam sendo que estamos no meio de setembro? Essa Itália é muito desorganizada, a galera é muito perdida, e eu to começando a me irritar, porque eu já passei da idade de ser bixete de novo e não ter a menor noção de nada e ficar perdendo o meu dia inteiro com coisas idiotas só porque eu não tenho informação...
Mas, tudo bem, nova pressão psicológica para superar as melecas longe de casa. Encontramos a Mari Palos e, depois de desabafar as nossas desgraças e ouvir os mesmos desabafos dela, compramos um jornal de anúncio de quartos para alugar. Selecionamos alguns e ficamos com fome. Nos despedimos da Mari e fomos almoçar. Paramos em um restaurante perto da piazza del popolo, e cada um comeu uma pizza inteira sozinho! Foi revigorante!
Depois disso, pegamos um metrô para o termini, fizemos um pit stop no albergue, pegamos os nossos computadores e fomos para a casa da Leti. Claro, não tínhamos mais ticket para pegar o metro, decidimos economizar e ir a pé. Foi a economia mais burra da viagem até agora. Andamos 1h30, carregando nossas coisas, erramos o caminho, deu tudo errado! Mas, como o dia já tava uma meleca mesmo, nem doeu tanto assim... só a perna que ficou doendo.
A tarefa na casa de Leti era ligar para os anúncios e descolar uma casinha bacana para mim e para o Marconzis. Eu sou muito envergonhadinha, e com o meu italiano inter 1, não tive coragem de ligar perguntando sobre os quartos para alugar. O Marconzis salvou o dia e ligou, mas conseguimos 2 visitas para o dia seguinte só.
Depois de um tempo voltamos para o albergue, tomamos banho, morremos.


18.09.2010 – VISITANDO O FIM DO MUNDO

Acordamos ao 12h00, e não podia ser diferente depois do dia maluco de ontem. Almoçamos, fizemos umas ligações, ajeitamos umas coisas e fomos para a primeira visita. O lugar era legal, a casa também, o cara que morava lá, também. Parecia sensacional, o único problema é que eu ia dividir o quarto com o cara. Imagina só, passar 1 ano sem trocar de roupa no quarto, 1 ano me preocupando em não chegar tarde para não incomodar o cara. Poxa, não parece bom.
Tudo bem, ficou marcado uma casa legal, vamos para a próxima. Pegamos o metrô, erramos na baldeação, aí tivemos que comprar outro ticket ( maldito seja o idiota do policial que ferrou com a gente!), para perceber que tínhamos feito a maior volta idiota na baldeação.. Fomos para uma estação lá longe, mas pensamos “ah, se está perto do metrô a casa, não tem problema, o metrô é mó bom..”. Claro, só que a droga da casa estava a mais de 15 quadras do metrô! Em um lugar terrível, do lado da estrada, aonde Judas perdeu as botas!
Nós nem chegamos a entrar na casa, nós nem chegamos na rua. Tava tão difícil que a gente desistiu. Perdemos a tarde, perdemos a nossa felicidade. O passeio-furada serviu para duas coisas: 1. Tomar um sorvete delicioso no fim do mundo e ficar feliz de novo; 2. Eu liguei pra mocinha, falei em italiano com ela porque estávamos perdidos e tal. Depois eu liguei de novo, e deixei um recado dizendo que desistimos porque a casa era muito longe.
Chegando em casa de novo, peguei o computador e liguei pra alguns anúncios, e consegui 2 visitas para segunda feira. Um já foi descartado, porque é do ladinho do fim do mundo que fomos hoje. O outro parece animador, veremos. Enquanto eu estava na net combinei com o Dragoni de ir para a piazzeta San Lourenzo ficar lá com o pessoal da ECA. Ok. Tomamos banho e fomos, a pé ( maldiiiiiiiiito seja o policial!). Claro, nos perdemos, andamos infinito, cheguei cansada no lugar que nem era tão longe assim.
A piazzeta era um lugar bem maluco. Pena que eu não tirei fotos, fiquei com medinho. Lá é um lugar meio underground, cheio de jovens sentados em uma piazzeta (praça pequenininha mesmo!), tomando cerveja e tocando música. Foi bem gostoso, conversamos bastante e tal. O importante dessa noite foi aprender que pedir pizza apontando é o maior perigo do mundo! Eu fui lá no lugar da pizza, apontei para uma e disse “quero um pedaço dessa aqui”. Tinha só uns tomatinhos, parecia inofensiva. MEU DEUS!!! Era pimenta pura e eu quase morri. O Olé comeu metade da minha pizza, sei lá eu como. Eu tirei todos os tomatinhos da outra metade, a Leti e o Marcon tentaram me ajudar e deram umas mordiscadinhas também, mas nem assim eu consegui comer. A fome continuou, mas agora com a garganta e a boca queimada. O trident vindo do Brasil foi salvador na busca pelo bem estar da minha boca..

PÉROLA DA NOITE
Ensinando cultura brasileira aos italianos: “cazzo Che è nato torto, mai se diventa giusto....”. Pau que nasce torto, nunca se endireita, laralarará! Hahaha


19.09.2010 – HORAS NA FRENTE DO COMPUTADOR

Acordamos ao 12h00, como não podia ser diferente, e aí viemos para o computador, na matarona de ligações para alugar um quarto.
Mandamos muitos emails, ligamos muito ( nem foi tanto assim, os anúncios não tinham telefone), sem sucesso. Conseguimos 2 visitas. Amanhã vamos tentar mais. Acho que vamos ter que ficar mais noites no albergue, e lá se vai o meu rico dinheirinho, é muita tristeza.
Em uma das ligações, o Marcon conseguiu falar com uma brasileira, e agendou uma visita na hora. Era perto da piazza Bolonha, um lugar lindo e ótimo, mas o quarto tinha 4,5m² e custava quase 400 euros, um assalto. O passeio até lá valeu pela cena mais legal do dia: estávamos no metrô, esperando ele partir da estação. Acho que os italianos não curtem segurar nas barras, porque quando o trem partiu, todos os que estavam de pé deram uma cambaleada para trás. Eis que um dos italianos no meio do bolo diz “mamma mia!”, igualzinho ao Mário, tipo com medo do monstrinho na fase final... foi sensacional! Pensei no Alê Sato, certeza que ele ia fazer um desenhinho muito legal sobre a cena!
Chegamos as 21h00 em casa, sem a menor vontade de sair mesmo sabendo que ia ter queima de fogos e uma noite especial no coliseu! Foi uma pena perder, mas o cansaço tá batendo forte.. eu queria um cantinho pra mim! Quem sabe amanhã a gente vai ter mais sorte..