14.12.2010
Acordei cedinho, e refiz o passeio de ontem, agora com a luz do sol e um pouco mais de cuidado. Andei pelo parque linear bonitão da cidade, e fiquei feliz de não ver tantos prédios, e ficar um pouco só passeando por um parque, sem pensar em nada. Vi o brinquedo mais legal do mundo que o Luiz me falou, mas ele estava fechado porque é inverno (não vou nem me aprofundar no assunto porque é triste pensar que eu não brinquei no brinquedo mais legal do mundo).
Cheguei na cidade das artesdo Calatrava e vi tudo, e não me empolguei muito. Sei lá, ele é bom com pontes, não exatamente com edifícios. Tipo, é bonito, tem engenharia, soluções diferentes e materiais diferentes, e ousadia, tudo o que eu gosto em arquitetura, mas sei lá, não me empolgou. Acho que no Calatrava não rola uma coisa artística, sensitiva, sensorial. O que acontece é uma coisa, sei lá, forçada demais, que no fim das contas não rolou.
Porém o parque linear me empolgou sim, e muito. Eu fiquei passeando por lá, feliz e contente, só olhando árvores, vendo pessoas, tirando fotos. Fui perseguida por um maluco de bicicleta que ficava me rodeando e olhando para mim, mas ele me perdeu depois que eu me escondi atrás de um brinquedo até ele me perder de vista. Ai esses europeus malucos.
Continuei andando pela cidade, e depois encontrei a Mari Novaski. Nós fomos até o 100 montaditos e tomamos uma cerveja e uma tapa. Foi muito gostoso. Depois eu comprei uma camiseta de aniversário para o marconzis, e peguei o avião para casa. No aeroporto eu encontrei o turco muito louco do albergue, que ia pegar o mesmo avião que eu. De novo ele tentou falar comigo, sem muito sucesso. Mas me rendeu boas risadas...
Cheguei em casa tarde, e o metrô já estava fechado, aí eu peguei um ônibus até o Termini, e o turco muito louco veio do meu lado, tentando falar outras coisas que eu simplismente não entendi. Cheguei no Termini e encontrei o Pedro - um amigo que estudou comigo no primário, e agora faz FEA e está fazendo intercâmbio em Porto - com uma menina turca que ele tinha acabado de conhecer. A menina, muito perdida, morava em Roma à 1 ano e não sabia pegar um ônibus para o aeroporto! Meu deus, isso que é uma pessoa perdida. Além do mais, ela não falava italiano, porque o curso dela era em inglês. Eu achei um absurdo uma pessoa que morou tanto tempo em Roma não saber nem se comunicar com italianos para perguntar aonde passa um ônibus especial, mas tudo bem.
Depois de encontrar o ponto para a turca muito louca, eu e o Pedro fomos para casa. Chegando lá, depois da meia noite, conversamos bastante com o Marcon, eu cozinhei uma pasta para nós dois e a gente ficou conversando mais um tempo. Fui durmir acabada, esse dezembro está sendo muito frenético...