quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

VOLTA À ROMA

17.10.2010 – Morri em casa

Eu simplismente não vi o avião decolar, e acordei quando ele pousou, porque o piloto não foi nem um pouquinho delicado, porque se tivesse sido eu não teria acordado. Eu estava morta, mas estava em Roma, em casa.
Chegando aqui eu me lembrei porque todos os europeus fazem piada com os italianos! Aqui é a maior desorganização. Ônibus lotado, horários atrasados, ninguém respeita a fila, ninguém respeita o espaço do outro, todo mundo grita e fala alto. Um grande caos, o meu amado caos que eu estava até sentindo falta.

Peguei um ônibus (lotado e atrasado), que ia me levar até a primeira estação do metrô. Na vinda, eu demorei 12 minutos nesse percurso. Na volta, por causa do trânsito, demorei mais de uma hora, e eu tenho certeza que o ônibus inteiro reparou em mim, porque eu realmente não conseguia ficar de olhos abertos, a minha bateria tinha chegado ao fim. Era ridículo, eu juro que me esforçava para ficar acordada, mas eu simplismente não conseguia, e quando me dava conta eu já tinha durmido mais um tanto, e estava acordando assustada sem saber aonde eu estava e nem qual era o meu nome...

Cheguei em casa quase as 10 da manhã. Subitamente, a minha energia voltou, tipo em um último suspiro. Pulei em cima do Marcon e fiz a maior festa. Comi e até descarreguei as fotos no computador. Lá para o meio dia, o cansaço me venceu e eu durmi.

Não preciso nem dizer que acordei só as 10 da noite, e assustei a minha casa inteira com o tanto seguido de horas que eu durmi em sono profundo. Eu durmi com o celular do meu lado, e várias pessoas me ligaram, e eu simplismente não ouvi, estava morta.

Bom, acordei as 10, jantei, escovei os dentes, e durmi de novo.

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