MEGA VIAGEM, DIA 2: NAPOLI

06.11.2010 – Nápoli, a cidade da pizza e do caos

Acordamos cedo e fizemos uma visita guiada muito boa com o guia de Pompéia, e conhecemos os principais pontos da cidade. Aí vai uma pequena foto-história:

Lá vem o guia, cedinho, contar mais uma história para a gente..

Castel Nuovo

Porta do Castel Nuovo

Piazza Plebiscito

Palazzo reale, com as estátuas dos importantes governantes de Napoli

Castel Sant'Elmo, lá em cima

Vulcão Vesúvio, agora com 2 cumes. Imaginem estes dois cumes se encontrando lá em cima.
Era como era o vulcão antes dele explodir e destruir Pompéia. Imaginem só como foi violento..

Guia amigão, e seu ombrello laranja

Napoli bonitinha, quentinha, caotiquinha.

Galeria Umberto

Me lembrou muito história da arquitetura...

...muito!

Esqueci o nome dessa igreja, mas ela é bem diferentona..

Napoli: a bagunça.

Depois que ficamos livres, fomos almoçar, claro, pizza! A pizza surgiu em Napoli, e a pizza marguerita foi inventada por um napolitano, como presente para a rainha Marguerita (que, por sinal, está enterrada no pantheon, aqui em Roma. E eu acho que é só por causa da pizza. O cara que inventou a pizza devia estar enterrado lá, não a rainha que nem fez nada...). Ele colocou as cores da bandeira italiana na pizza: verde para o manjerição, vermelho do tomate e branco do queijo... hummm

Fomos em um dos vários restaurantes aonde a pizza é sensacionalmente deliciosa, e pagamos ridículos 3 euros por cada pizza. Não preciso nem dizer que a pizza era deliciosa, e enorme, e que eu comi tudo, e que fiquei mais gordinha ainda. Mas tudo bem, vale a pena. Realmente a pizza em Napoli é diferente, e não tem essa que os brasileiros dizem que a pizza italiana nem é tão gostosa assim. Poxa, ela é sensacional, não é só gostosa. A pizza aqui é especial. Ela não tem tanto recheio quanto a do Brasil, ela é bem mais simples, e muito mais saborosa. Realmente o cara da pizza marguerita mandou muito bem!

Depois do almoço, fomos em uma rua aonde só se vendem livros baratos e depois eu fui na rua das roupas comprar uma blusa. Nápoli é completamente caótica, cheio de pessoas andando no meio da rua, gritando, e exercitando o contrário da organização. Mas o povo parece ser caloroso e amoroso e eu me senti muito bem na linda e diferente cidade, sem essa de violência, como muitas pessoas me alertaram. Eles não sabem o que é o Brasil para vir falar de violência comigo...

Depois do passeio: mais comida, claro! Fomos em outro restaurante escolhido pelos organizadores da viagem. Dessa vez, comemos pasta! Eu não lembro qual era o molho, só lembro que era maravilhoso. Lembro também de ainda estar cheia (leia-se: eu ainda estava rolando, entupida de pizza até as orelhas), e de, mesmo assim, ter até limpado o molho da pasta com um pãozinho, de tão gostoso que estava. Mais uns quilinhos para a Gabi, essa viagem foi destruidora...

Os bonequinhos já ensinam: em Napoli,
comer é o esquema...

Depois de mais comida e mais vinho, voltamos para o albergue, fizemos mais um boteilón e depois fomos para uma balada perto do albergue, junto com os erasmus de Nápoli. A balada estava lotada e o DJ narrava a balada (“ e agora eu vou colocar essa música par agitar todos os erasmus!”, “Vamos Napoli, todo mundo dançando!”, “Nossa, essa música é demais”), como sempre muito estranho. A balada foi ruim e estava estupidamente lotada. O mais legal da noite foi sair da balada, e encontrar outros erasmus na rua e fazer festa e bater papo ali mesmo! Sem essa de balada-lata-de-sardinha, o legal é confraternizar! Durmi feliz.

Só um adendo: Antes de chegar aqui, eu não sabia que o amigão Maradona jogava em um time de Napoli. Aqui ele é tipo um santo, mesmo. Os caras são doentes pelo Maradona, e tem fotos e cartazes dele por todos os lados. Vou deixar bem claro que eu não gosto do Maradona, mas eu não podia publicar esse post sem colocar as fotos de um santuário feito para o Maradona, que eu encontrei em um bar, em uma das ruas que eu estava andando. Bom, aí vai, eu não me responsabilizo:

Putz, sem comentários!

Os caras pegaram uns fios de cabelo do Maradona e enquadraram!
Que doentes! Só em Napoli e na Argentina o Maradona é melhor do que o Pelé...