13.10.2010 – Leça da Palmeira, dia do Álvaro Siza
Acordei cedo, e devia ir para Lisboa, mas os meninos estavam indo para Leça da Palmeira ver as piscinas e a casa de chá do Alvaro Siza, e a igrejinha aonde ele se casou. Eu não podia perder essa chance, então resolvi ir com eles e deixar Lisboa para depois. Grande decisão, mas foi uma boa decisão no fim das contas.
Bom, estava um frio do capeta para variar um pouco, mas aí começou a chover e ventar, e aí foi pura sacanagem de São Pedro com a gente, mas tudo bem, eu não me importo. Vou fazer uma foto história também aqui, para ficar mais rápido, fácil e didático:
Saindo do metrô, chegamos nesse porto |
Leça da Palmeira, que deve ser muito mais bonita no verão |
O mar estava de mau com o mundo, e a chuva se formava.. |
As piscinas são tão discretas, muito bom! |
Piscinas, por Álvaro Siza. Na década de 60 |
Claro que estavam vazias. E claro que entramos lá clandestinamente! |
Banheiros, vestiários, e tal. |
Para lavar os pés |
Saímos pela entrada! |
Casa de chá, a jóia de Leça da Palmeira |
Ele fez uma "panorâmica-natural".. |
Chegando em Porto, de Leça, eu fui para a rodoviária pegar um ônibus para Lisboa. Bom, a rodoviária foi uma grande decepção, porque não tinha metrô por perto, e ela era pequena, feia, suja e escondida. Sorte que era perto da casa da Lu, porque eu fui andando de lá, e nesse percurso aconteceu o maior desastre de toda a minha vida: perdi a minha lapiseira amada e idolatrada!
Quase chorei, foi muito triste. O pior é que eu cansei de procurar na Itália, e não encontrei nenhum lugar que vendesse Pentel, agora eu vou ter que procurar muito mais, e superar a dor da perda da minha lapiseira do coração.
Quase chorei, foi muito triste. O pior é que eu cansei de procurar na Itália, e não encontrei nenhum lugar que vendesse Pentel, agora eu vou ter que procurar muito mais, e superar a dor da perda da minha lapiseira do coração.
O ônibus de Porto para Lisboa foi o transporte mais caro que eu paguei em toda a viagem, 18 euros. O ônibus era bom, e tinha wifi (!!!), mas também estava vazio. Isso era para ser bom, se um cara gigante e fedidão não viesse sentar bem do meu lado, sendo que ele tinha mais uns outros 40 lugares para escolher. Acontece, bola para frente. Meu nariz que não curtiu muito a viagem, coitadinho.
Chegando em Lisboa, tinha estação de metrô dentro da rodoviária, que era bem feinha. Peguei o metrô, e fui para a estação perto da casa do Luis. Ele me buscou lá, e a gente foi deixar a minha mochila na casa dele. Depois eu tomei um banho, para esquecer do fedidão do ônibus, e saímos por aí para conhecer Lisboa à noite.
O Luis me levou para conhecer um mirante que eu não lembro o nome, mas era o mais bonito de todos os que eu vi em Lisboa (que eram muitos), talvez por ter visto à noite, sei lá. O Luis queria me levar em um restaurante em um outro mirante, mas ele tava lotadão quando a gente chegou, e já era quase meia noite, e todas as cozinhas fecham à meia noite ( estranho, sei lá eu porque, coisas de português), aí a gente parou em um bar qualquer e comeu um sanduichão, recheado de bife à milanesa. O Luis comeu dois, há, falei.
Depois do bar, nós fomos para o Erasmus corner, aonde os erasmus de Lisboa ficam. Chegamos lá, paramos na porta de um bar, e eu entrei lá para ir ao banheiro. Bom, lá tocava pagode, e só tinha brasileiros, foi meio broxante. Depois que eu saí daquele bar que eu reparei como tem brasileiros em Lisboa, meu deus!
Encontrei a Carol, depois de muitos anos longe da FAU e do handebol. Foi engraçado vir até aqui para encontrar ela, mas foi bem gostoso. Aí, passeamos, conversamos e tal, e de repente, começou um temporal. Leia-se: TEMPORAAAAAAAL! Chovia muito, ventava muito. E eu, de saia e sem casaco, quase morri de frio. No fim das contas, cansamos de esperar que nem lata de sardinha em um bar, com um monte de pessoas jogado fumaça de cigarro na nossa cara, e decidimos sair correndo na chuva e pegar um taxi até em casa.
Chegamos, e durmimos. O cansaço tá ficando maiorzinho. Mas eu vencerei!
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